O segredo de uma alimentação para longevidade está em:
- não fazer dietas restritivas;
- ouvir seus sinais de fome e saciedade;
- comer melhor…
Continue lendo para conhecer tudo!
Como sabemos, um estilo de vida saudável contribui para a saúde, a prevenção de doenças e, consequentemente, pode ajudar a vivermos mais e melhor.
Por isso, se fala muito em alimentação para longevidade (ou dieta para longevidade) e em alimentos que prolongam a vida pelos nutrientes que possuem.
Mas será que existe mesmo?
Quero logo deixar claro que não, pois apesar de os alimentos apresentarem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e interagirem com nossos genes, sozinhos eles não são responsáveis por anos de vida a mais.
Sem falar que o corpo é bem complexo e diversos mecanismos genéticos, sociais, comportamentais e ambientais estão envolvidos com nossa expectativa de vida. Por isso desconfie de discursos bons demais para ser verdade.
Em vez de uma alimentação para longevidade, tenha uma alimentação saudável, que pode contribuir para uma vida de qualidade.
Vem comigo e saiba mais!
5 dicas de alimentação para longevidade
Como disse, alimentação para longevidade ou dieta para longevidade não existem, mas para viver melhor tenho 5 dicas de alimentação para você. Confira abaixo.
1- Não faça dietas restritivas
Se você já teve a curiosidade de pesquisar sobre alimentação para a longevidade, pode ter encontrando informações indicando cortar calorias para acrescentar anos à sua vida. Fala-se até em jejum para viver mais.
Essa ideia é muito sedutora, até porque diz respeito à perda de peso, algo muito desejável na sociedade em que vivemos e visto como sinônimo de saúde.
Mas não é isso que acontece quando fazemos dietas restritivas. Elas até podem provocar uma perda de peso a curto prazo, mas a longo prazo é comum gerar efeito sanfona, reduzir o metabolismo e se constituir como uma verdadeira agressão ao corpo.
Isso acontece porque o seu cérebro odeia dietas restritivas, como mostro no vídeo abaixo:
2- Ouça seus sinais de fome e saciedade
Uma das preocupações de uma alimentação para a longevidade diz respeito à quantidade de comida consumida. Acredita-se que é preciso comer menos do que necessitamos e até tem gente que pesa as refeições.
Mas posso afirmar que para saber o quanto comer, o melhor é ouvir o seu próprio corpo. Isso mesmo. Nosso organismo está sempre enviando mensagens.
Por exemplo, ficamos desatentos e a barriga ronca quando o nosso corpo necessita de combustível. Da mesma forma, quando comemos o suficiente o organismo dá indícios de que é hora de parar de comer.
Muitas pessoas, porém, por já terem feito muitas dietas restritivas, tornaram-se insensíveis para identificar quando estão com fome e quando estão satisfeitas.
A boa notícia é que sempre é possível reverter essa situação e resgatar essas sensações internas.
Para isso, coma com prazer, devagar, sem julgar os alimentos como bons ou ruins e questione como está se sentindo, como está sua fome e se já está satisfeito.
3- Coma melhor
Se comer menos e fazer dietas restritivas não parece contribuir com uma alimentação para a longevidade, você pode estar se perguntando o que deve fazer. Posso dizer que comer melhor é uma ótima opção para prevenir doenças crônicas, ter mais saúde e, quem sabe, viver mais em consequência disso.
Por comer melhor quero dizer consumir mais comida fresca e caseira, o que naturalmente pode contribuir para reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados.
Os alimentos ultraprocessados são aqueles alimentos industrializados que apresentam muitos aditivos alimentares (como conservantes e emulsificantes) e que são, em geral, hiperpalatáveis (alimentos difíceis de parar de comer). Ainda que não sejam proibidos, não devem ser a base da nossa alimentação.
Algo que pode ajudar muito a comer melhor é cozinhar mais. Cozinhar nosso próprio alimento nos dá mais autonomia e consciência do que estamos comendo, sem falar que também é possível meditar enquanto cozinha.
4- Faça as pazes com a comida
Uma alimentação para longevidade não deve focar apenas no “quê” comemos, pois o “como” comemos, ou seja, nosso comportamento alimentar, também é muito importante para a nossa saúde.
Não busque uma alimentação perfeita (até porque a perfeição não existe), mas sim ter uma relação tranquila com a comida.
Por exemplo, consumir gorduras e açúcares com moderação é importante e saudável, mas demonizá-los e tentar cortar de todas as refeições pode indicar problemas alimentares.
Inclusive, quando consideramos algum nutriente ou alimento como proibidos, a tendência é ter mais desejo por eles e transformá-los em uma recompensa, o que pode acabar gerando mais culpa ao serem consumidos.
5- Dê atenção a outras áreas da sua vida
A alimentação é parte muito importante da nossa vida, mas sozinha não é capaz de proporcionar qualidade de vida, bem-estar e saúde para vivermos mais e melhor.
Portanto, atente-se para outras instâncias da sua vida, pratique exercícios físicos com moderação e prazer, durma bem, tenha momentos de lazer, socialize e cuide da sua saúde mental!
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Nele, eu não vou falar sobre as últimas dietas da moda, alimentos milagrosos e fórmulas mágicas de emagrecimento – até porque não acredito em nada disso.
Ao invés, eu vou te ajudar a identificar o seu comportamento e relacionamento diante da comida.
A minha missão é te ajudar a fazer as pazes com a comida e corpo, e você possa encarar a alimentação como algo prazeroso, sem estresses e muito menos culpa.
Com algumas dicas práticas, sempre focando na sua saúde e no seu bem-estar, você poderá alcançar o SEU peso saudável, de forma gradual e duradoura. O peso é consequência da sua saúde.
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Bon appétit!
Referência
CHRYSOHOOU, Christina; STEFANADIS, Christodoulos. Longevity and diet. Myth or pragmatism?. Maturitas, v. 76, n. 4, p. 303-307, 2013.
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